Tem visto os jogos do novo Benfica?
«Sim, aqui na Argentina já passam muitos jogos da liga portuguesa. A lógica no Benfica continua a ser a mesma: a obrigatoriedade de ganhar sempre. Isso é inegociável e parece-me perfeito. Esta nova equipa pode e vai melhorar».
O número dez passou para Djuricic. É ele o seu sucessor perfeito ou preferia ver outro jogador nessa posição?
«No último ano já joguei poucas vezes e senti que havia muitas opções com capacidade e talento para serem o número dez da equipa, dentro de campo. Eu gosto muito do Nico [Gaitán] e espero que ele jogue como na época passada. É um futebolista fantástico e pode jogar no centro ou nas alas. Djuricic conheço mal. É um projeto de bom jogador».
O Benfica contratou Lisandro Lopez [entretanto, cedido ao Getafe] e Funes Mori, dois jovens argentinos. O que nos pode dizer sobre eles? Têm dimensão para jogar no Benfica?
«O Lisandro é um defesa muito técnico, sabe sair a jogar com a bola nos pés. Uma equipa grande precisa de defesas assim. O Funes Mori é um avançado forte e de boa técnica. O Benfica vai fazer-lhe bem. Tem de melhorar em alguns aspetos e o Jorge Jesus é o treinador certo para ensiná-lo».
Há mais alguma pérola escondida na liga argentina?
«Certamente que sim, mas não tenho vistos muito jogos e não consigo recomendar nenhum por agora. Ligue-me novamente daqui a umas semanas (risos)».
Vamos ver o Pablo Aimar brevemente a trabalhar em Portugal?
«Ainda não sei. Adoro jogar futebol, mas só quando me sinto bem. Não gosto só de fazer passes para os lados (risos). Bem, o próximo passo é escolher bem um clube e depois, quem sabe, regressar a Portugal para fazer outra coisa. Treinar um dia o Benfica seria muito bonito».
Tem alguma mensagem para os adeptos do Benfica?
«Muito obrigado por me terem feito sentir em casa, mesmo a milhares de quilómetros da Argentina. Obrigado aos adeptos, ao presidente e ao Rui Costa por tudo».
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